17 de maio de 2008

AMOR: ato ou efeito de amar

16 de Fevereiro de 2006

Há definição para o amor?!

Não sei... Na verdade o que a maioria tem em mente, em primeiro momento, quando se refere ao amor, é aquele sentimento que nos acomete quando deparamos com alguém que julgamos ser o par perfeito para nós. O amor possui várias faces e várias formas, portanto, defini-lo de uma forma precisa seria assassinar as demais manifestações para tal.

Sobre o amor do ponto de vista relacionamento homem-mulher, homem-homem, mulher-mulher:Tenho para mim que o amor é mais do que um sentimento, é uma decisão! Mas nos dias de hoje as pessoas estão com um certo medo de se decidirem a amar. Porquê? Não por medo do amor... Mas por medo do sofrimento! Sofrimento?? E quem disse que amar é sofrer?! Não é o amor o sentimento sublime que nos eleva a pensamentos distantes, a planos exagerados, a conclusões dantes desconhecidas?? Não é o amor um estado de êxtase similar ou superior a um efeito alucinógeno? Aquele que nos faz enxergar as coisas belas em pequenos detalhes, em suspirar por segundos contínuos, que nos faz sentirmos muitas vezes como idiotas pelo nosso comportamento romântico e apaixonado?? Bem... Isso realmente não é amor!!! Isso é paixão!!! Amor é algo que se constrói, algo que se solidifica no dia-a-dia, algo que supera a monotonia, o cotidiano, e dá sentido pra existência do outro em nossa vida.A convivência próxima entre as pessoas, faz com que elas conheçam particularidades escondidas da maioria, ou seja, defeitos, limitações; e amar é estar disposto a permanecer ao lado, a construir uma história, a dividir a vida, a se doar ao outro, acima de qualquer coisa. O problema é que, quando se trata desse tipo de amor, as pessoas projetam um perfil, sonham com um estereótipo, que basicamente gira na perfeição de um SER que não existe, uma pessoa pronta, como um brinquedo ou um eletrodoméstico que ela almeja, adquire e que funcione justamente como ela precisa. E quando descobrem que o Príncipe Encantado ou a Cinderela não passam de meros sapo e gata borralheira dizem que o amor acabou!Amor não acaba! Você pode viver um NOVO AMOR, mas amor de verdade não acaba nem se substitui!...

E não acredito no AMOR DA MINHA VIDA, mas NOS AMORES DA MINHA VIDA!!! Quando se ama alguém de verdade o amor por aquela pessoa será eterno, porém, você pode estar amando outra pessoa, e essa outra ser a que você se relacione no momento!...

Amor é particular, pessoal, mas não é único!

E ter medo de sofrer por amor, é assassinar a possibilidade de amar!!!

Credits: Luizim Marchesani

P.S.: Não escrevi tudo que penso ou que gostaria mas cansei de escrever!!! Dúvidas?? Deixem posts q responderei!!! :D

O valor do namoro

14 de Fevereiro de 2006

O namoro sempre foi e será uma instituição importante na vida das pessoas. Nossa sociedade, porém, é muito superficial e tem a capacidade de banalizar as relações, tirando delas o verdadeiro valor. O que está acontecendo com o namoro é que, pouco a pouco, ele está perdendo a importância nas relações humanas e se reduzindo a momentos fugazes de prazer imediato, quase se transformando no que os jovens chamam de “ ficar”. Nada contra o prazer do encontro, sobretudo o sexual. O namoro, no entanto, vai além disso, na medida em que se trata da construção afetiva de pessoas que, em última instância, querem ser felizes. A primeira idéia do namoro, portanto, é de que ele é uma construção. Duas pessoas, até há pouco tempos, estranhas, se encontram e começam a modelar uma relação de intimidade, de troca, de compartilhamento. E é nessa dimensão que cada namoro é uma grande oportunidade de crescimento. Na relação com o outro, os limites aparecem.

As dificuldades ou defeitos vão esbarrar nas dificuldades e defeitos do parceiro e vão exigir desenvolvimento da flexibilidade, do diálogo, da tolerância, do respeito à condição “humana” – minha e do outro. Pensar no namoro como o encontro de pessoas “prontas”, caras-metades, almas gêmeas, tem sido responsável por grandes frustrações no encontro das pessoas e desenvolvimento do casal. O namoro é uma escola do amor. É caminho de aprendizado. E, de cada namoro que eventualmente terminou, a pessoa deveria sair melhor.
O namoro é também um espaço do desejo. É talvez a primeira grande escolha do jovem. É o primeiro terreno, onde, por maior que seja a insistência dos pais em participar, a pessoa sente que é um direito dela escolher. Em se fazendo sujeito da escolha, a pessoa se estabelece com ser humano e escolhe amar. O amor é uma escolha e é fundamental, porque as roas são todas iguais, mas na hora que você escolhe uma, ela passa a ser, absolutamente única. Como todo namoro, para ser namoro, tem de ter uma perspectiva de futuro, ele é também um depositário da esperança. A esperança é construída pela ação em torno dos sonhos, objetivos do amanhã. O encontro é universal e, embora saibamos que nada é permanente, o desejo em torno do amanhã nos dá uma possibilidade de fazermos o que está ao nosso alcance para viabilizar planos futuros em conjunto.


Namoro é tempo planejar amorosamente nossos desejos. A invenção do “ficar” , com seu significado original de conhecer melhor as pessoas antes de namora-las, é interessante e sábia. Usa-la, no entanto, para encobrir o medo do compromisso, o medo de amar ou o temos da rejeição, pode provocar a desvalorização das pessoas, a sensação de vazio e o aumento do medo. E é essa visão construtiva do futuro que alicerça o amor. Os dois se tornam aliados.Amor é aliança. Eu me alio a você para construirmos o mundo. Somos companheiros. Nesse sentido, a relação não pode tornar-se palco de competição e hostilidade. Embora cada um tenha vindo de um mundo familiar diferente, e tenha características diversas, o namoro, como infelizmente tem sido, não pode ser de disputa, de critica, de confronto. As brigas constantes dos namorados são os sinais da rivalidade, da inveja e do ciúme. Tratar desses sentimentos, tão nocivos à relação amorosa, é tarefa de qualquer namoro que queira realmente se transformar num momento de felicidade.


Khalil Gibran diz: “ Sejam como dois pilares que sustentam o mesmo teto, mas não comecem a possuir o outro; deixem o outro independente. Sustentem o mesmo teto: esse teto é o amor.” Respeitar os pontos fracos um dou outro, ficar alegre com a alegria do outro, aceitar o não de cada um constituem o alicerce dessa construção. Não se criticar, não querer mudar o outro, não produzir medo e culpa no outro são conseqüências. Namorar é a maior das brincadeiras humanas e, por isso, é uma atitude que deve ser levada muito a sério.


Credits: Jornal Estado de Minas - 12/02/2006 - Caderno Bem Viver, pág. 02

15 de maio de 2008

Abra e deixe fluir!

30 de Janeiro de 2006

Gosto de escrever!...
Mas quando penso que alguém lerá o que escrevo eu me bloqueio...
Gosto que as pessoas leiam! Até porque nossas palavras servem mais para o OUTRO do que pra nós mesmos, visto ser uma exteriorização de um pensamento ou opinião formada...
Porém, hoje sentei diante do PC e me peguei com vergonha de mostrar as minhas palavras... Aquelas mais escondidas, mais reservadas!...
Queria falar sobre as janelas! Que sempre as usamos para contemplar o que há do lado de fora... Mas esquecemos que elas também servem para se conhecer o lado de dentro... E que este às vezes é muito mais bonito por revelar uma individualidade, um lugar pessoal, único, de identidade...
Eu gosto de janelas!!! Principalmente quando usadas pelo lado de fora! Não como curiosidade, mas como compreensão! Compreensão da particularidade! Da magnitude do único, do diferente, do característico!...
É isso ae!
Aqui é uma das minhas janelas! Pra quem quer me conhecer pelo lado de dentro!...
E quero olhar por muitas janelas!
Janelas...

P.S.: Acabei falando o que queria! UHAUHAUAHAHAUA

Assinatura da minha LIBERDADE!

28 de Janeiro de 2006

Arriscar-se é viver...
Rir é arriscar-se a parecer louco.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Estender a mão para o outro é arriscar-se a se envolver.
Expor seus sentimentos é arriscar-se a expor seu eu verdadeiro.
Amar é arriscar-se a não ser amado.
Expor suas idéias e sonhos ao público é arriscar-se a perder.
Viver é arriscar-se a morrer...
Ter esperança é arriscar-se a sofrer decepção.
Tentar é arriscar-se a falhar.
Mas... é preciso correr riscos.
Porque o maior azar da vida é não arriscar nada...
Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são
Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.
Mas assim não podem aprender, sentir, crescer, mudar, amar, viver...
Acorrentadas às suas atitudes, são escravas;
Abrem mão de sua liberdade.
Só a pessoa que se arrisca é livre...

"Arriscar-se é perder o pé por algum tempo.
Não se arriscar é perder a vida..."
(S. Kiekegaard)Credits: BirdSmyle ;)

Palavras de Alô!

25 de Janeiro de 2006

Bem...
Devido a meu estado psíquico-socio-econômico-cultural-sexual-emocional resolvi criar esse blog!...
Pra quê?!
Nem eu mesmo sei!!!
Mas talvez eu nao queira mesmo é falar!...
Vou falar!
Eu sou um ser estranho! Me sinto assim desde sempre! Não por ser diferente mas por ser complexo!
Compreendo as maiores atrocidades e sou condenado por isso!... Na verdade me assusto e nao concordo com algumas coisas, mas tento entender o porquê de cada um!...
Então...
É isso!
Não sei que assuntos vou postar aqui!
Mas tô ae
Abração
Aos amigos eterno amor!!!