22 de agosto de 2008

Seu Sami


Agradeço imensamente ao seu Sami.

Ao seu Sami[pai] criador, que deu vida à criatura Hilal[filho-pai], que deu vida às criaturas da Seu Sami [filha].

Hilal... a parte indescritível de artista!

Capaz de criar a magnificência nas suas obras e a magnitude em sua trajetória. Tudo isso, aliado à simplicidade de ser [condição] humano e ser [indivíduo] humano.

Tanto obra quanto artista, só vendo de perto, conhecendo de perto, vivenciando de perto, experimentando de perto, dialogando de perto, envolvendo-se de perto... apenas assim, é possível compreender o que há de especial!

Adentrar a Seu Sami e experimentar o infinito, a clausura interior, o autoconhecimento, a mistura/divisão de sentimentos num mesmo espaço [dor, ausência, amor] é um desafio para nós que estamos acostumados a olhar pra fora, a ver mais o outro e menos nós mesmos, a pensar mais e sentir menos, a fazer das nossas "ausências", fantasmas, e não ornamentos.

Contemplar a Biblioteca onde somos convidados a conhecer novos livros, novas letras, novas histórias, novos desenhos, novas emoções é um convite a construir novas leituras e novas memórias.
De repente, um convite maior: o Atlas, como em filmes de contos de fadas, um livro de segredos, com grandes folhas, ali, na sua frente, porém não se pode tocá-lo, folheá-lo, apenas vislumbrá-lo e construir com a imaginação a história contada em cada uma daquelas páginas.

Não muito longe, parado, suspenso, flutuante, permanece o Globo com suas arestas e sulcos, suas entradas e saídas, suas linhas e entrelinhas, suas letras e desenhos, seus brilho e imponência, para ser admirado, quase idolatrado como obra dos deuses.

À parte, silenciosa, calma, repousante, fica a Sherazade respirando, com suas curvas suntuosas, permitindo-nos conhecer seus entremeios, dando passagem ao nosso olhar, à nossa curiosidade.
Para onde foram as letras?
Onde estão as histórias?
Talvez ela seja, entre todas as outras, a maior representante do legado do Hilal: o silêncio da obra fala o discurso do artista.
E o discurso do Hilal é a sua arte!
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Expediente:
Seu Sami - Hilal Sami Hilal
Galerias Alberto da Veiga Guignard, Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima
08 .08 a 14.09.2008
2ª, 18 às 21h
3ª a sábado, 09h30min às 21h
domingo, 16 às 21h.
Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1.537 - Centro - Belo Horizonte/MG
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21 de agosto de 2008

Que venha o Viés!


Pra quem gosta de moda, não apenas do consumismo que a rodeia e muitas vezes a norteia, mas de estar envolvido no circuito, discutir com pessoas as mudanças, as tendências, as possibilidades, esta é um grande oportunidade.
Os realizadores deste evento trazem um espaço que une consultoria e vendas em moda, música, tudo para formar novas vertentes no mercado de moda em Belo Horizonte.
Como seguem todas as informações neste folder, estarão envolvidas várias pessoas, sendo muitas delas profissionais jovens com uma boa bagagem de experiência, de profissionalismo, de vontade e de frescor!
Com certeza será um clima onde se respirará novidade, criatividade e todas as "dades" positivas do nosso português.
Uma coisa é certa: gente bonita, bem vestida, inteligente, descolada e antenada estará por ali!
Quer ser um deles?! Compareça e delicie-se!
E seja bem vindo ao univeso da moda!!!

O homem do tempo




Adoro o tempo!
Não sei porque inventaram o ontem, o hoje e o amanhã. Sei que eles me fazem muito bem!
Pra quem gosta de mudanças como eu, quem se estressa com a mesmice e a monotonia, estes três espaços de tempo são grandes amigos, sempre.
Imagina se sempre fosse hoje? Não haveria planos, não haveria esperança, não haveria conquistas...
Se o relógio que me ajuda a desejar o próximo encontro, a soneca de noite, o fim de semana, as férias, a festinha do sábado, o almoço de daqui a pouco, como não gostar do tempo?
Como não gostar do tempo que me traz a melhora da gripe, que cura a caganeira, que passa a dor de cabeça?...
Eu ando feliz com o tempo! O tempo que enruga minha pele, que me revela fios brancos, que fraqueja os meus membros... Não!!! Sou jovem!!! Mas um jovem com vocação para a velhice! Afinal, não é depois dela que vem o paraíso, a reencarnação, o céu, a transcedência da alma, o ápice da vida?? Que venha o tempo!!!
Enquanto isso, eu tomo meu super sorvete, como meu mega sanduba, faço meu pilates, minha terapia, conheço novas pessoas, faço novos amigos, sorrio, brinco, pulo, danço (e como danço!), trabalho (adoro!), lapido minhas qualidades, reciclo meus defeitos, luto por um mundo melhor, por pessoas melhores, por tempos melhores...
Ah, o tempo... Meu irmão de todas as horas, meu companheiro fiel que me traz a boa nova todos os dias e me faz ser e crescer.
Com ele ao meu lado posso ser o menino de antes, o moço de agora e o senhor de depois, e vice-e-versa, e versa-e-vice, frente-pra-trás e trás-pra-frente...
Eu sou o HOMEM DO TEMPO!
Tarárátátátáááá!!!