30 de setembro de 2009

Novos criadores



Até o dia 04.10 o Minas Shopping apresenta a 9ª edição do Minas lança novos criadores cuja temática permeia a simplicidade.
Dentre 28 coleções de novos estilistas foram selecionadas 10 e pra minha alegria tenho 01 amigo [alex] na TenBEST.
O concurso é organizado pela consultora de moda Zoka Vassalo Costa e conta com um júri representativo na área de criação e design de moda.
Ah siM!
O público do shopping pode votar na coleção preferida e o resultado promoverá o título de menção honrosa ao mais votado.
E o júri profissional é para selecionar o top de 2009 que ganhará um prêmio em dinheiro, e é claro, o reconhecimento e os olhares do mercado.
É uma grande oportunidade para quem está começando a deslanchar sua possível marca e para se jogar nas passarelas desse mundo de meu Deus.
Vamos lá aos criadores e criaturas:

Alex D'Paula - Moda: minha permanente busca de afeto
André Miamoto - Simple life
Ane de Oliveira e Gislaine Matos - Simplificada
Carolina Fangundes - Renascer
Cynthia Araújo - Sutil-mente
Daniel Escobar e Aderlize Martins - Simples e Composto
Elizabeth Braga - Fábulas
Juliana Neumann - Fugere Urben
Polly Pereira - A simplicidade do existir
Ronaldo Adriano Souza - Figura rasgada

Looks masculinos - coleção Moda: minha permanente busca de afeto - Alex D'Paula

Apareça por lá e vote!!!
Mas antes tire uma cópia do seu cupom de votação devidamente preenchido.
Daqui uns 10 anos ele poderá valer uma roupa caríssima!

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Minas lança novos criadores - 9ª edição
de 28 de setembro a 04 de outubro de 2009
horário de visitação: de 10h às 22h
Minas Shopping - Belo Horizonte
www.minasshopping.com.br

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26 de setembro de 2009

Mulheres Reais


Em 08 de Março de 1808 Dom João VI aporta no Rio de Janeiro e decide no Brasil ficar pelos próximos 13 anos.


O Rio perde então a condição de mera vila colonial para se tornar a capital do Estado do Brasil e moradia da Família Real Portuguesa e sua Corte (15 mil pessoas inicialmente).


Agora imagina, tanto para quem chega quanto pra quem já está, o impacto dessa façanha?


Pensando nisso a Campo das Vertentes traz a

Belo Horizonte a exposição Mulheres Reais – modas + modos no Rio de Dom João VI.


A exposição foi concebida especialmente para a ocasião de comemoração dos 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Rio, e apresentada em 2008 na Casa França-Brasil, no Rio de Janeiro.


As curadoras da exposição Cláudia Fares e Helena Duncan recortaram este momento histórico e apresentam um acervo que proporciona uma leitura sócio-cultural pelo viés da moda e uma percepção do universo feminino da época: as mulheres de fino trato da Família Real e da Corte Portuguesa, as mulheres brancas-coloniais e as negras-africanas.











1-Ópera da Corte - D. Carlota Joaquina: a roupa que fala e grita.

2-Ópera da Corte - D. Leopoldina: a roupa que fala e escreve.




Na exposição haverá trajes confeccionados a partir de registros de imagens da época, trajes contemporâneos à realeza portuguesa vindos do Museu do Traje de Portugal, e jóias africanas vindas do Museu Costa Pinto de Salvador.


Haverá também trajes criados por estilistas mineiros como Ronaldo Fraga, Renato Loureiro, Victor Dzenk, Graça Ottoni, dentre outros – são 13 estilistas.


Ainda, duas atrizes (uma branca e uma negra) ficarão durante todo o período de visitação dentro da galeria representando momentos daquele tempo, vestidas com trajes característicos.


A exposição será apresentada na Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, de 09 de Outubro a 22 de Novembro e contará com educadores para visitas de turmas previamente agendadas.

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Mulheres Reais - modas + modos no Rio de Dom João VI

Galeria Alberto da Veiga Guignard - Palácio das Artes

09 de Outubro a 22 de Novembro de 2009

Horários de visitação:

2ª, de 18h às 21h, 3ª a sáb, de 09h30 às 21h, dom, de 16h às 21h.

Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro - BH/MG

Informações: (31) 3236 7400 / www.fcs.mg.gov.br

Visitas educativas: (31) 3236 7322 / extensao@fcs.mg.gov.br

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27 de agosto de 2009

Aos 80



80 na cronologia humana é uma fase onde tudo volta ao começo. À toa não é quando se diz que idoso o homem volta a ser criança: as manhas, as manias...
Minha terapeuta me disse certo dia que eu pareço um homem de 80 anos às vezes: com preocupações dignas de um velho.
80 anos é como me sinto agora, no saudosismo, na lembrança dos meus anos 80 [embalado por Beth Balanço], lembrando do Rock in Rio quando Cazuza estendeu a bandeira do Brasil nas costas, com sua legging vermelha e cantando "Brasil, mostra a tua cara".
Nasci nos anos 80, e penso que o desejo de liberdade que me é intríseco provém da energia universal que povoava o ar naquele momento: um tempo pós-ditadura e pré-impeatchment.
A década do permanente, do jeans destroyed, do mullet, das ombreiras, das cores cítricas, de Madonna, Michael e Cindy, We are the world...
Como sempre, sinto falta de quando abria a janela do meu quarto em dia de chuva e me deparava com o verde do jardim à frente.
Era uma época em que em mim tudo era mais puro, mais suave, mais iluminado.
Salve os 80's!

24 de julho de 2009

Tarde Azul



Galerê do meu Brasil Varonil!

Dia 09.08 às 15h um agito imperdível no Parque Municipal de BH!

Dentro da Manifestação Internacional de Performance, evento que acontece desde 20 de Julho e irá até o dia 09 de Agosto, acontecerá a performance Tarde Azul no Parque Municipal onde a galera comparecerá em massa para compor esta ação coletiva.

A proposta é uma nova leitura a partir da Tarde Azul que aconteceu no ano de 1927, no Parque Municipal de Belo Horizonte, quando a sociedade Belorizontina atendeu ao convite do então Presidente do Estado de Minas Gerais, Antônio Carlos , para que as moças comparecessem ao local vestidas de azul para celebrar a chegada da Primavera.

Com a ilustre participação da Banda Carlos Gomes, orquestra musical que se apresentou no ano de 1897 na abertura do Parque Municipal Américo Renné Giannetti, a tarde do 09.08 aguarda VOCÊ com seus malabares, pernas de pau, chapéus, perucas, vestidos, galochas, camisetas, macacões, suspensórios, sobretudos, pirulitos, fitas de cetim, balões, bicicletas, flores, luvas, óculos escuros, nas suas variadas tonalidades de azul, seja celeste, turquesa, marinho, ceruleo, cobalto ou caribe.

Leia um livro, faça um passeio, apronte um piquenique, transite de bicicleta, namore, converse, sorria!

Vista o azul que lhe cabe!!!

Faça parte deste momento e componha esta ação coletiva espontânea!


Tarde Azul
Dia 09 de Agosto de 2009, 15h
Parque Municipal Américo Renné Giannetti [concentração no Coreto do Parque]
Avenida Afonso Pena - Centro - Belo Horizonte / MG
ENTRADA FRANCA
Realização:
Donceveo Performance [dentro do MIP2]
http://donceveo.blogspot.com

6 de outubro de 2008

[ ] e tal...

Existem momentos na vida em que a gente se põe à prova, se propõe o novo e se arrisca no imensurável.
Falar da arte, do processo criativo do outro é mais confortável que falar do seu. Apresentar algo, discursar uma pergunta, uma idéia, uma proposta, algo que você questiona, defende, acredita, incomoda, é um tanto quanto arriscado visto a gama de situações e opiniões a respeito do seu trabalho: consequentemente de você.
Nos últimos dias nos rodeia (a mim e outros alguns) a palavra ego. Posteriormente falarei sobre o ego e suas derivações.
É comumente usado pela maioria que artista tem o ego elevado. Sendo o ego de origem latina que significa eu isso quer dizer então que artistas têm o eu elevado. Mas quem disse que isso é ruim? O eu elevado pode ser sinônimo de auto estima. Opa! Mas pode ser sinônimo de olhar para o próprio umbigo e nada mais! Logo, precisamos enteder que tudo que possui o homem é graça louvável, porém, a forma como se aproveitam as características pessoais é que influi na postura. É como minha mãe diz: isso é de raça meu fiho! Rs
Bom eu desenvolvi uma habilidade de percepção das coisas que auxilia no meu processo de identificação do meio e no processo de criação através dela, em suas várias manifestações.
Faço uma colagem das observações: cato aqui, cato ali, uma expressão, um movimento, um som, uma cor, uma fala, um gesto, tudo é material para germinar um processo que acaba num suporte bidimensional e que toma formas imagéticas que não dizem exatamente o que quero dizer, mas o que o outro quer ver. Vejo o meu processo de criação como uma possibilidade de questionar o mundo, as coisas, e a partir disso, com minhas afinidades lineares, pictóricas e filosóficas vou construindo retratos, e falando aquilo que pulsa nas minhas veias.
Decidi expor o meu pulsar!
Decidi me dilacerar e mostrar algo, que pra mim tem muito sentido, muito valor, muito afeto. Algo simples, algo pequeno, algo quase silencioso. Algo pouco majestoso aquém daquilo que muitos que me conhecem esperam de mim.
Mas é meu! Sou eu!
É minha alma que fala. Na verdade sussurra. Porque quanto mais baixo se fala, mais se presta atenção.
Então prestem bem atenção em tudo! No inusitado e no convencional. No já existente e no criado pensadamente.
Reflitam!
A arte é uma religião!
E onde ela se apresenta é templo!
Contemple e escute.
O que você escuta é a extensão da minha arte!
E pra isso não se esqueçam:
VISITEM O SÓTÃO!!!

31 de agosto de 2008

Três dias, três noites...

Dentro de casa!

Fiquei à mercê de mim mesmo nesse tempo todo.

Já vi muitos desejando estar sozinhos, sem nada pra fazer, apenas de pernas pro ar ao seu bel prazer...
Preciso aprender a gostar disso!!!

Foi bom, em partes, foi ruim, em inteiros.

Não vi amigos que queria ver, não fui a eventos que queria ir, não fiz atividades que queria fazer, mas tudo tem um lado bom... né?
Onde?? rs

Acho que isso é reflexo da minha gestação. Já dizia minha mãe que quando ela estava me gerando teve um período muito atribulado além de minha hora de nascer se alterar e eu ficar dentro da barriga dela após a bolsa estourar e eu nascer, de certa forma, asfixiado... De alguma forma isso é reflexo, afinal taí a psicologia, a biologia e todas as gias pra ajudar a explicar.

Bem, eu sou agitadinho!
Agitadasso!!!
Impaciente, impulsivo...
Todo mundo sabe!

Por isso a reclusão repentina.

Aproveitei uma limitação de saúde unida ao excesso de compromissos não desejáveis [pelo menos não todos de uma vez! Rs] e me mantive inerte em minha residência [em movimento apenas pelos cômodos] tentando manter-me lúcido nessa paradeira toda.

Bom, assisti O Jardineiro fiel, ouvi Pure Morning, comi gostoso o tempo todo, senti a chuva como há muito não sentia [saudade da minha janela e do meu Jardim, de infância], senti o breu como há muito não sentia [e lembrei que as velas ainda são úteis], senti a saudade como há muito não sentia [saudade de todos os ausentes, principalmente dos que me evitam], ri como há muito não ria [sessão comédia da Warner], falei de mim e das minhas coisas como há muito não falava [Deus sabe o quanto isso me custa]...

Três dias, e três noites... Fantasmas, muitos fantasmas!

Saudade da minha janela e do meu Jardim, de infância!...

Quando o barulho da chuva me instigava, quando a janela me revelava, quando o verde da grama me encantava, quando o canto do sabiá me embalava e a saudade dos meus pais me incomodava.

Eu sinto o cheiro!

O cheiro da manga ubá, o cheiro da cera vermelha, o cheiro do shampoo no cabelo, o cheiro da terra molhada, o cheiro das cortinas, o cheiro da goiaba branca, o cheiro do hibisco rosa, o cheiro da sopa...

Três dias, e três noites...

E uma vida te passa em imagem de alta definição no íntimo de sua memória.

Quero minha agitação de volta!

28 de agosto de 2008

Em tempos de olimpíadas...




Nada de apologias...

hipocrisias!

Salve Radiohead!!!

22 de agosto de 2008

Seu Sami


Agradeço imensamente ao seu Sami.

Ao seu Sami[pai] criador, que deu vida à criatura Hilal[filho-pai], que deu vida às criaturas da Seu Sami [filha].

Hilal... a parte indescritível de artista!

Capaz de criar a magnificência nas suas obras e a magnitude em sua trajetória. Tudo isso, aliado à simplicidade de ser [condição] humano e ser [indivíduo] humano.

Tanto obra quanto artista, só vendo de perto, conhecendo de perto, vivenciando de perto, experimentando de perto, dialogando de perto, envolvendo-se de perto... apenas assim, é possível compreender o que há de especial!

Adentrar a Seu Sami e experimentar o infinito, a clausura interior, o autoconhecimento, a mistura/divisão de sentimentos num mesmo espaço [dor, ausência, amor] é um desafio para nós que estamos acostumados a olhar pra fora, a ver mais o outro e menos nós mesmos, a pensar mais e sentir menos, a fazer das nossas "ausências", fantasmas, e não ornamentos.

Contemplar a Biblioteca onde somos convidados a conhecer novos livros, novas letras, novas histórias, novos desenhos, novas emoções é um convite a construir novas leituras e novas memórias.
De repente, um convite maior: o Atlas, como em filmes de contos de fadas, um livro de segredos, com grandes folhas, ali, na sua frente, porém não se pode tocá-lo, folheá-lo, apenas vislumbrá-lo e construir com a imaginação a história contada em cada uma daquelas páginas.

Não muito longe, parado, suspenso, flutuante, permanece o Globo com suas arestas e sulcos, suas entradas e saídas, suas linhas e entrelinhas, suas letras e desenhos, seus brilho e imponência, para ser admirado, quase idolatrado como obra dos deuses.

À parte, silenciosa, calma, repousante, fica a Sherazade respirando, com suas curvas suntuosas, permitindo-nos conhecer seus entremeios, dando passagem ao nosso olhar, à nossa curiosidade.
Para onde foram as letras?
Onde estão as histórias?
Talvez ela seja, entre todas as outras, a maior representante do legado do Hilal: o silêncio da obra fala o discurso do artista.
E o discurso do Hilal é a sua arte!
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Expediente:
Seu Sami - Hilal Sami Hilal
Galerias Alberto da Veiga Guignard, Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima
08 .08 a 14.09.2008
2ª, 18 às 21h
3ª a sábado, 09h30min às 21h
domingo, 16 às 21h.
Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1.537 - Centro - Belo Horizonte/MG
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21 de agosto de 2008

Que venha o Viés!


Pra quem gosta de moda, não apenas do consumismo que a rodeia e muitas vezes a norteia, mas de estar envolvido no circuito, discutir com pessoas as mudanças, as tendências, as possibilidades, esta é um grande oportunidade.
Os realizadores deste evento trazem um espaço que une consultoria e vendas em moda, música, tudo para formar novas vertentes no mercado de moda em Belo Horizonte.
Como seguem todas as informações neste folder, estarão envolvidas várias pessoas, sendo muitas delas profissionais jovens com uma boa bagagem de experiência, de profissionalismo, de vontade e de frescor!
Com certeza será um clima onde se respirará novidade, criatividade e todas as "dades" positivas do nosso português.
Uma coisa é certa: gente bonita, bem vestida, inteligente, descolada e antenada estará por ali!
Quer ser um deles?! Compareça e delicie-se!
E seja bem vindo ao univeso da moda!!!

O homem do tempo




Adoro o tempo!
Não sei porque inventaram o ontem, o hoje e o amanhã. Sei que eles me fazem muito bem!
Pra quem gosta de mudanças como eu, quem se estressa com a mesmice e a monotonia, estes três espaços de tempo são grandes amigos, sempre.
Imagina se sempre fosse hoje? Não haveria planos, não haveria esperança, não haveria conquistas...
Se o relógio que me ajuda a desejar o próximo encontro, a soneca de noite, o fim de semana, as férias, a festinha do sábado, o almoço de daqui a pouco, como não gostar do tempo?
Como não gostar do tempo que me traz a melhora da gripe, que cura a caganeira, que passa a dor de cabeça?...
Eu ando feliz com o tempo! O tempo que enruga minha pele, que me revela fios brancos, que fraqueja os meus membros... Não!!! Sou jovem!!! Mas um jovem com vocação para a velhice! Afinal, não é depois dela que vem o paraíso, a reencarnação, o céu, a transcedência da alma, o ápice da vida?? Que venha o tempo!!!
Enquanto isso, eu tomo meu super sorvete, como meu mega sanduba, faço meu pilates, minha terapia, conheço novas pessoas, faço novos amigos, sorrio, brinco, pulo, danço (e como danço!), trabalho (adoro!), lapido minhas qualidades, reciclo meus defeitos, luto por um mundo melhor, por pessoas melhores, por tempos melhores...
Ah, o tempo... Meu irmão de todas as horas, meu companheiro fiel que me traz a boa nova todos os dias e me faz ser e crescer.
Com ele ao meu lado posso ser o menino de antes, o moço de agora e o senhor de depois, e vice-e-versa, e versa-e-vice, frente-pra-trás e trás-pra-frente...
Eu sou o HOMEM DO TEMPO!
Tarárátátátáááá!!!

28 de julho de 2008




8 de julho de 2008


Qualé rapá?!
Vai encarar??

3 de julho de 2008


Já não quero mais
ser o amigo de todas as horas,
a alegria da garotada.

Quero ser um cão com dono:
que me bote no colo,
que me faça cafuné,
que me deixe com saudade,
que dance comigo uma música,
que comigo tire fotos,
que me carregue nas costas,
e me leve pra onde for.

Esse dia há de chegar!
voltando pra casa
outra vez!

2 de julho de 2008

Lembra:
quando um sorvete era a coisa que mais te fazia feliz??
Não deixe o sorvete virar
lembrança!

1 de julho de 2008


Desenhe-se!
Suas tatoos podem contar sua
história quando estiver com alzheimer!

esquadros


Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores!
Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção
No que meu irmão ouve
E como uma segunda pele
Um calo, uma casca
Uma cápsula protetora
Ai, Eu quero chegar antes
Prá sinalizar
O estar de cada coisa
Filtrar seus graus...
Eu ando pelo mundo
Divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome
Nos meninos que têm fome...
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela?
Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle...
Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm
Para quê?
As crianças correm
Para onde?
Transito entre dois lados
De um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo
Me mostro
Eu canto para quem?
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela?
Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle...
Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado...
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela?
Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle...
Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado...
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela?
Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle...
By Adriana Calcanhoto

28 de junho de 2008

s/t


Eu que me achego devagar,
e sem mesmo perceber passo a fazer parte,
de repente não sabendo porque,
vou e posso não voltar,
não interessa meu formalizar,
meu sentir é importante,
e enquanto você sonha,
eu escrevo pra você sonhar,
não sei o que é melhor,
mas eu tenho o que me cabe,
e a gente se completa,
por mais que pense que não precisa,
eu te faço mais sentido,
menos parte,
mais todo.

Isso não é um romance: sou eu e todo mundo.

22 de maio de 2008

Me potrege! rs

Booooooooh

De repende tu sente um medo!...

Quando somos acostumados a ter o controle das coisas, ou a se contentar apenas com o que está sob o controle, tudo parece mais fácil.

Mas quando o convencional foge e aparece o despropósito da anormalidade e você fica excitado com aquilo e sua cabeça só pensa em beber desse néctar que é a NOVIDADE da vida... Nuh!
Minha vida escorre entre meus dedos agora.

Como que alguém pode ter esse poder de chegar na vida da gente instantaneamente e tirar todo nosso chão e levar consigo e nos fazer dançar sob o nada conforme a música que ele – o alguém – toca?!

Eu to ficando maluco, eu acho.

Primeiro, porque eu to gostando demais desse frio na barriga de segundo a segundo, e dessa espera por um movimento sequer pra que de repente brote um sorriso na minha boca. Segundo, porque... Ah!... O sujeito da frase em questão é um sujeito nada oculto! Hahahaha
O melhor de tudo, pra completar, é que eu tenho opção de escolha, mas essa variação de sentimentos, que não é algo bipolar mas sim a adrenalina que a ocasião proporciona, me é rejuvenescedor. Por mais que eu tenha opções, não tenho como escolher: já escolheram por mim.
Quem?! Não sei!!! Mas escolheram.

Agora? Agora é esperar... esperar muito. Não só esperar de tempo em espera, mas de esperança mesmo. De otimismo, de acreditar que tudo é possível, e que eu sou capaz.

Capaz de trazer pra perto de mim, pra dentro de mim, aquele ou aquilo que faz meu coração ritmar desconcertantemente, mas melodiosamente.

Boooooooooooh

Olá, Seu Medo!
11 de Maio de 2008

Pausa pra mim mesmo



Pára tudo!


Dois litros de água – no mínimo –, muita salada (verde, vermelha, amarela, laranja), caminhada, corrida, pilates, terapia, livro, DVD, teatro, cinema, show, comida japonesa, dormir cedo, acordar cedo, fazer teatro, desenhar, pintar.


Alguém me acompanha?
28 de Abril de 2008

A dor e o amor em ser artista


O melhor em ser artista (Sim! Um belo dia alguém decidiu dizer que eu sou artista. Desde então todo mundo se apegou a isso e eu me tornei um. Não é legal?!) é ver o mundo de uma forma tão mágica que até o drama da realidade torna-se produto de uma verbalização de beleza.

A possibilidade de criar algo, de reciclar algo, ou de verificar novas possibilidades pra aquilo que é meramente “normal” aos olhos dos transeuntes, nos coloca numa postura de modificadores do universo.
É bem sabido que ninguém dá valor à arte até que os veículos de comunicação de massa popularizem e exaltem o criador e a(s) criatura(s) e a partir de então, tudo relacionado é valoroso e importante.
Todo mundo diz que cultura e especialmente a arte é um fator modificador na formação do ser humano. Ora, e porque quem tá desenvolvendo um chip que permite um robô entrar numa nave espacial e voar pra puta que pariu pra descobrir se há vida extraterrestre em outro planeta ganha mais do que um professor de arte-educação que tá impedindo uma criança de se tornar um futuro marginal no meio de uma favela e matar o filho do cara que produz chips pra robôs?

Bom... Depois não reclama! Só isso!!!

Enquanto isso a gente vai escrevendo, vai estudando, vai fazendo as pessoas pensarem, sorrirem, chorarem, explodirem de emoção, enquanto aquele moço ali se mata atrás de um telefone e um computador pra não perder o emprego pro colega do futebol que ta doido pra puxar o tapete dele.

To sendo muito taxativo?? Me diz qual é o cara aos 32 anos, com sua barriga protuberante de cerveja, com sua calvície que surge na entrada da testa, que leva a namorada pra assistir o Reynaldo Gianecchini no teatro e não fica puto porque ela vai enfrentar a fila dos autógrafos dizendo que ele é lindo, que a bundinha dele é fofa e que ele é o homem mais perfeito da terra? Eu que num discordo dela! HahaahahaQual mulher não quer ter o corpo escultural da Juliana Paes?

E o que eles são? ARTISTAS!

E não vem dizer que têm vida fácil não. Eles ralam muito e às vezes recebem muito menos do que a maioria pensa. Todo artista é assim: só porque tem uma vida exposta, lidam com eventos culturais, com exposição de nome e imagem, as pessoas pensam que recebem mais do que todo mundo. Há exceções, como em todo lugar, mas o maior salário do artista e este só ele tem, é o reconhecimento do público.Se van Gogh pudesse gozar do reconhecimento que lhe é dado hoje, ele não quereria ser rico, como não o foi em vida.

Desculpa, mas com todo perrengue, ser artista é bom demais!!!

É ser libertador, libertado, liberdade!Liberdade, ainda que tardia!!!

A minha eu alcancei. Agora sou o que quero. Sendo ARTE.


27 de Abril de 2008

21 de maio de 2008

eu+ele+ela



Garoto branco de cabelos pretos, bochechas rosas, barba cerrada, bermuda camuflada, mochila, skate, all star preto de couro cano longo... camiseta preta.Brincos de argola na orelha esquerda.Três!Piercing transversal na direita e tatoo na panturrilha esquerda:Takeshi Kaneshiro.No braço direito, duas barras verticais.Franja caída e boca carnuda.]




Garota de cabelos cacheados pintados de vermelho, olhos azuis, tulipas tatuadas no ombro esquerdo, blusa frente única com listras P&B verticais, short e salto violeta, meias arrastão.Brilho labial, lápis preto no contorno dos olhos e sombra violeta.




- Q q tu faz?


- Cinema!...




- Pratica algum esporte?


- Só skate!


- Q curte fazer?- Fotagrafar.


- Digital ou analógica?- Digital.


- Então curte PC?- Demais!


Era bom demais pra ser verdade. Bom, não. Ótimo!


- E ela?


- Q tem ela?


Ah!... hehehe A gente vai casar!!!


- Casar? Agora?


- É! Quer ir com a gente?!


- Eu?? (Como eu iria no casamento dele?) Não posso!...


- Porque não? Vai ser divertidasso! Vc quer casar também?!


- Tá louco?!


- Tô! Hahahahaha


- Tô percebendo. Mas vocês tão juntos há quanto?


- Há duas horas.


- Q?? E vocês vão casar? Nossa! Acho que eu q tô louco! (Louco ou não eu deveria ter chegado aqui há 2h e 1 minuto.)


- Vamos! E eu também queria casar com você!


Susto, frio na barriga, rosto vermelho, tremor.


- Comigo?? Mas você nem sabe meu nome!!!


- Mas eu sei que você existe. E se você não levantou daqui ainda e foi embora é porque você também quer casar comigo. E seu nome eu fico sabendo na hora. Só preciso saber se você quer.


- (Eu querooooooo!!!) E porque você quer casar comigo?


- Porque você suportou a minha loucura até agora. Você suportou o silêncio dela até agora. Se foi capaz de suportar loucura e silêncio de duas pessoas que nunca viu, é capaz de nos amar e ser correspondido.


- (Hahahahahaha Alguém me interna?!) E onde a gente vai casar? (Meu Deus! Eu acabo de aceitar o pedido de casamento)


- Hahahahaha Que massa! Você quer casar comigo!


- Eu? Quem te disse isso?


- Você! Já perguntou onde a gente "vai" casar. Então você quer.


- Eu quero. (olhos baixos, braços encolhidos, timidez)


- Então eu me declaro seu marido. Qual seu nome?


- Fábio.


- Fábio, eu, Noah, declaro-me seu marido por toda a eternidade.


- Mas assim?? Não seria numa Igreja, Sinagoga, Templo, Mesquita, Terreiro, sei lá!...


Ela ri! Ele olha pros lados: esquerdo e direito.


- Ah!... E qual o problema em ser aqui?


- Sei lá! Uma praça!...


- Hum...


Ela acende um cigarro.


- Você é diferente.


- Hehehe Sou? Porquê?


- É o que eu sinto. Só isso!


- Você também é! Eu também sinto.


Ela levanta, pára na minha frente, aproxima, abaixa a cabeça e me beija. Na boca. De língua.


- Eu, Lia, me declaro sua mulher.


Ela me puxa. Eu levanto. Frente à frente, ela me olha e me abraça.


Noah levanta, e por trás de mim, fecha o abraço.


Agora, nós somos uma família.

17 de Abril de 2008

Rifa-me


Rifa-se um coração quase novo.


Um coração idealista.


Um coração como poucos.


Um coração à moda antiga.


Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.


Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.Um pouco inconseqüente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.Um leviano e precipitado coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu...


"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".


Um idealista...


Um sonhador...


Rifa-se um coração que nunca aprende.Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural.Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar.Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros.Esse coração que erra, briga, se expõe.Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos.Este coração tantas vezes incompreendido.Tantas vezes provocado.Tantas vezes impulsivo.


Rifa-se este desequilibrado emocional que abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente, contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.


Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco seu usuário.Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas:
- "O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento. Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer".


Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo.Um órgão mais fiel ao seu usuário.Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.Um coração que não seja tão inconseqüente.


Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado.Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo.


Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.Um simples coração humano.Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do mercado, faz questão de não se modernizar, mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e a ter a petulância de se aventurar como poeta.


Clarice Lispector
25 de Dezembro de 2007

Derradeiro instante eterno



Um momento derradeiro,
Que sei, durará uma vida inteira,
Assim como os abraços firmes,
E as verdades fortes.

Um momento derradeiro,
Que sei, voltará sempre que passar por esta mesa,
Assim como as músicas de fundo,
E os sorrisos largos e sinceros.

Um momento derradeiro,
Que sei, visitará meus olhos por dentro,
Naqueles dias em que o céu é azul e a brisa vento,
Naqueles momentos em que houver falta de sentimento [ou excesso dele].

Um momento derradeiro,
Que nada mais é que uma pausa temporária,
Que nada mais é que um piscar de olhos,
Que nada mais é que algo passageiro.

03 de março de 2007

A um dos poucos amores verdadeiros que passaram até hoje por minha estrada estreita.

Coments: Quem tem amigo desse precisa de muito não, heim?!

Poema de um dia surpreendente de encontros inesperados e indispensáveis!

Credits: Quem sabe, sabe! ;)
09 de Março de 2007

Essa vida de Super-Homem...



Viver num mundo onde você tem que esconder tua própria identidade não é algo fácil. Mas percebo que torna-se necessário. Não por falsidade, mas para um bem maior e comum.


Certas pessoas têm características próprias, particulares e imutáveis, porém diferenciadas de uma grande maioria.


Uma amiga psicóloga me disse certa vez que, pessoas nesse perfil, que fogem dos padrões, têm dificuldades de relacionamentos afetivos, não por incompetência, imaturidade, mas por estarem um nível acima de percepções que somente pessoas iguais podem compreender.


Então, para que elas se mantenham pouco mais próximas da realidade daqueles que o cercam é preciso criar uma espécie de identidade secreta e assim esconder seus “super poderes”.


Só estes entendem o que sente o Clark Kent quanto a não poder revelar sua verdadeira identidade.


Viver num mundo que não é o seu e ainda não sendo você, é meio enlouquecedor!


Conviver com a solidão no meio de todos parece dramático. É martirizante na verdade!


E não há escolhas...


Até que apareça alguém que seja como você, ou que te ame exatamente como você é e te salve do único apuro ao qual você não detém um super poder!...


Alguém me salva?? =]
07 de Março de 2007

Carnaval humano


Te cabe a máscara?



Depende!



Se ela te deixa agradável...



Agradar porque, se todos querem ver o que está por trás dela?



O contento da mentira não satisfaz o homem.



A desgraça da verdade o alegra muito mais!



Vê os jornais?Cadê a criança lambuzada de sorvete?



Cadê a senhora sob o encanto da valsa?



Cadê o jovem fazendo sua primeira tatoo?



Onde está sua máscara??



Coloque-a!



Pois a tristeza da sua cara me causa tédio.



Ah!...



Bem melhor!



Palhaço!



27 de Fevereiro de 2007

O conto da maçã


Era apenas uma maçã que virou fruto do pecado após a primeira mordida...



Abre os olhos, e tudo se vê!


Quase nada...


O TUDO, só se vê na ausência do pecado.


Pobre maçã!


24 de Fevereiro de 2007

Das vantagens de ser bobo

22 de Fevereiro de 2007

Clarice Lispector
O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando."Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia.

O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.

Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro. Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranqüilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu.

Aviso: não confundir bobos com burros. Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?"Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.

O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham a vida. Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.

Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!

Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas. É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.

19 de maio de 2008

Um Fábio melhor a cada dia


Diga-se de passagem que as coisas andam melhores que parece!
A gente sempre acha que sabe tudo e que pode resolver todas as situações!... MENTIRA!!!
Acho que quero muito ficar velho! E sentado numa cadeira olhar pra galera e rir, rir, rir até dar dor de barriga.Se pudéssemos reparar cada instante, se conhecêssemos o que somos com tanta intensidade, veríamos quão engraçados somos diante de situações diversas!
Eu que me considerava o amigo perfeito, hoje vejo meu melhor amigo ir pra longe por uma bobeira.
Eu que odiava ir pra minha casa, hoje espero ansiosamente o momento de deitar nas almofadas e ver TV.
Eu que antes me via sozinho, hoje não dou conta de dar atenção pra todos meus amigos.
Eu que antes levava tirada hoje escuto que sou amado.
Eu que antes acordava às 11 de mau humor, hoje acordo às 6 num pique do caralho.
Bem... Muita coisa mudou em questão de 15 dias!
Hoje sou um novo Fábio!

Quem me conhece há um ano percebe com nitidez que não sou mais o mesmo!
A cada dia eu confirmo minhas convicções! Herança de mãe... Minha mãe sempre foi convicta em suas palavras!

Aquilo que fala e pensa, normalmente é o que é! Bem... Eu não gosto de me gabar disso! Não sou o rei da razão!

Mas a razão mora do lado da consciência e da prudência, e quando estas se juntam para trocar idéia chegam a fundamentos dantes desconhecidos. E a cada dia elas acumulam informações e as trocam gerando outras novas . A isso chamamos de sabedoria! Pra quem queria saber o segredo... É assim que funciona. Às vezes você tem que fingir de égua, como se aquilo que você pensa, não é o que você pensa, pra você não inchar o ego e começar a enxergar as coisas de forma deturpada. Uma das melhores formas de provar o que você julga certo sê-lo, é justamente acreditando que é errado! Assim você investiga, questiona, analisa, julga e conclui. No fim das contas, nesse processo, basta você enganar a si mesmo e perceber que você é mais inteligente que o seu EU charlatão.

UAHAUHAHAUHAUAHUAHAUHAUHAUAHUAHAUHAU
Complexo né? He! E o que não é?!
Para ser complexo, basta ser simples. E dar nó na cabeça de neguim adoidado! Essa é minha maior convicção!!!
Aos amigos eterno amor!